Nas últimas semanas tenho me questionado bastante a respeito
disse e confesso que as resposta que eu encontro (ou busco) tem sido bastantes
vagas. Uma vez ouvi dizer que só se é feliz quando se ama, está apaixonado ou
acompanhado. Outra vez disseram que a felicidade está nas coisas simples e até
mesmo naquilo que não se vê.
Analisei algumas coisas da vida, da minha e do meio em que vivo,
do que já vivi e do que vivo, do que aprendi errando e acertando, e percebi que
a felicidade é nada mais e nada menos que uma construção, diária, árdua, mas
não impossível. Constatei em minha história buscas incessantes e inconscientes por
pessoas perfeitas, relacionamentos amorosos e de amizades impecáveis, momentos “alá
Hollywood” juntamente com uma série de ilusões. Percebi isso não somente em
mim, mas na humanidade, na juventude doente do século XXI. O “interessante” da
história é que tudo isso chega a ser meio obvio, mas ao mesmo tempo o ‘meio
óbvio’ é também ‘meio imperceptível’. Enfim... não é neste ponto (ainda/hoje)
que eu quero chegar. Retorno para a incógnita inicial: O que realmente traz a
felicidade?
A palavra felicidade me remete à natureza, rede, sombra e
água fresca (#devaneio), me faz sonhar com a sorte de uma vida tranquila sem
os agitos frenéticos da vida urbana nos finais de semana e com um amor que me
complemente simplesmente em me amar (#devaneiospartedois rs).
Diante disso eu constato duas coisas:
Primeiro: A verdadeira felicidade está dentro de nós mesmo,
dentro daquela caixinha de registros, misteriosos ou não, chamado coração, pois
é justamente lá que está a essência do meu EU. É neste relicário guardado do
lado esquerdo, muitas vezes abandonado, que está a minha verdade, pura, nua e
crua. Onde primeiramente eu, SOMENTE, posso tocar. (Forte, não?)
Segundo: Aquele que um dia me disse que a felicidade está
nas coisas simples da vida estava e sempre esteve certo. Exemplo disso: reparem
no antes e depois da maternidade de alguma mulher bem sucedida profissionalmente
e financeiramente. Tudo muda, desde a pele ao brilho no olhar. E tantas outras
coisas, ainda mais simples... como o sorriso incontido da amada ou receber
flores do amado.
Procurar dentro de si, ciente da sua verdade e limites faz
toda a diferença. Ser feliz DE VERDADE é impossível? Mesmo com as dificuldades
da vida, não é impossível. Se eu a encontrei? Levantando e caindo, rindo e
chorando, estando bem ou mal, eu vou identificando na minha história aquilo que
realmente me faz feliz, e os altos de baixos da vida me faz identificar que
está alegre nem sempre significa ser feliz.
E você, o que tem a dizer sobre essa tal felicidade?
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